17 de abril de 2013

Letter XLVII

Flor, ainda aí estás ?
Sei que tenho estado ausente, que não tenho passado por cá. para te soltar umas gotas de água ou um sorriso que te refresque. Sei que não tenho aparecido. Tens esperado? Esperado que chegue ou desesperado para que fique ? Gosto de acreditar que sim, que sentes a minha falta quando não estou.
Não tenho muito tempo, os compromissos afogam-nos e esquecemos-nos do nosso jardim.
Flor, é por ti que me comprometo. Para um dia poder passar os dias a ver-te crescer. Rodares o corpo para o sol e ver-te brilhar, com esse fogo que queima a vista, a alma. Um fogo que arde e que se vê perfeitamente. Porque o fogo vê-se ou não arde. Eu vejo-te e incendiaste o mundo inteiro.
Flor, adoro-te.

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